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Beira mar

Meu sol do meio dia, Inclinou a sombra aos astros recuperando o ar do vácuo no espaço, revelando ao resto do dia o otimismo a criança quando viu o mar correu até as ondas para abraça-las enquanto quebrava e afogava, sentiu-se brincando sufocava enquanto vivo... o sol iluminou o que sobrou dos dias, e o mar cumpria sua profecia: amávamos quase que de mal gosto era o sal que convida a rancescer a alma frustrada.

Duas luas

Ver você de tão longe me faz bêbado minhas pernas cruzam longe uma das outras e ainda a vejo... Ainda sou o desistente que ama o que sente e mente o que persiste sou o ator das dores camufladas Sei seu nome descobri dentro do ódio eramos só isso, sem brigas. Não volte sem me avisar que irei avista-la, sufocar e sufocar. Estou tão louco por simplesmente o ser parte de mim em mim. Sou seus olhos que quando buscam: minha heroína dopa-me,vicia-me... assustam-se com dois perdidos em um mundo que repete-se em bosta! desde o mal cheiro ao nosso engenho mal programado, sou seu olhos quando me busca... imagino-me nele... abraço-te esquecendo o tempo e a sufoco em meus braços sinto seu batimento só por sorrir isso foram em duas luas duas noites, em que se fez cheia e quando tropeava eu estava sem olhos ao caminho. Onde me esconde? como não sei onde? sou refém de almas perdidas, louco por conquistar a insanidade... Venha comigo, tentaremos, sem vida... as expectativas criaremos sem medo do surrea

Sem música, sem ser.

É possível que prefira sem terminar a volta ao teatro sem alma Consiga por algum instante ou final sem palmas. As mesmas chances de rimas sem som assume a finalidade como sorte ou só morte. Meu tempo vendido sem ofertas aprisionou-me ao desprezível mas não o dispensável... O desejo conquista a força dentro do desespero ansioso era possível corromper-me em paixões da música, não era maestro amava por amar antes do justo e bom piedade ou impiedoso a fúria pelo som foi nossa pela vida que assusta com desigualdade e apaixona-se por amar. Vivo da música, sem medo e castigo... arrisco-me ao nada sem valor... Somos valores a serem corrompidos.. notas a serem reposicionadas e efeitos quase lunáticos... conheça o não ser àqueles que apoderam nosso ócio como mercadoria assalariada... Somos só sons e rastros empoeirados. Ou só o nada.

...Tempo de sonho...

Corra do sono que trouxe a brasa mate o entorno e sinta o sonho Somente o real trouxera todas as possibilidades de imagens como sentir estar ali e se despertar transferir-se a um estado de esquecimento ou flash Sábios da ciência moldam sob o filtro do misticismo Fánatismo ou religiosismo Enquanto outro estado se integra e intrega ao impossivel às possibilidades do surreal Sufocando o entendimento ao sentir que estoura como se percebesse uma brisa do mar se fosse todas vidas inventadas amassem o detestável só por contradição da falta de sentindo. Inventando-se sobre o racíocíno do desconhecido Vive-se o tempo como se o instante passa-se a deixar de acontecer para vive-lo por intero em todas direções este é imaginando algo retrógrado algo de intantes , vivido, vivido e repetido. Em quando o espiral recoloca o tempo em relógios, antecedendo a morte... vemos o consciente confudir-se em lembranças e intuições. é como se algo puramente ciêntifico fosse descoberto no passado para o futuro A u

Suicídio do pulso

Afogarei todo o sentir em poeira polparei os caprichos dos riscos da ferida elegerei o sentimento aquele que me elegeu me fez inflamar pelo Belo definiu-me a beleza deixara os olhos enganar-me com o fitar dos seus deixava a compor todos os versos em seu sorriso, sem ser permitido. Seus pilares já estavam montados Devia olhar com distância contra o impulso, Passei quase parando olhei-a, mas fora só reciprocidade evitarei o pensar ou lembrar inventarei um pulso contra o de agora que não me permite acordar. Deixo o que perdemos a um novo conquistador que levará seus risos por instantes que não pude ser preciso. precisava evitar, pois só fitavamos olhares, este são os novos pilares e o sonhar, ainda está após a dança. Dancemos conforme repassando, um pra lá dois pra cá. seria minha amoral, deixo que decida sem ao menos entender meus desejos suicidas todos temos, para uma vida desejos que se passa além dos véus, céus, ou corrida corria corroendo-me por deixa-la enquanto os braços que me fal

Supondo

Antes de passar por aqui deixei ao banco minhas suposições sem tanta certeza do banco deixaria por ali de certo Eram conquistas recuperadas insistência de persuadir com passo de supor. Mesmo do horror o calor do saber, das sombras as capas, ou astros pasmos sobre a terra mesmo que todos sem valor de sentido Todos somos, com o banco ou suposição alegria de imparcialidade com o próprio bem-estar o equilíbrio mesmo que estando sobre qualquer banco a mente contente em saúde. em toda potencia em qualquer ente deposto ao viver decorre em conformismo o centro ou personifica uma busca Entre estes entes a dúvida e a curiosidade quase se conforma pelo poder desta palavra que entoa apelo à desconsciência.
Chegaram aos bons olhos a maldade, a outra. que vinha sem porção as escala eram difusas e por vezes ambiguas trazia o sentindo, oposto ao que percebia Confusão e explicação feita por uma percepção o entendimento por vez também depende da incoêrencia Os nossos tratos, ou mal trapos eram rastros de um amor tão incerto quanto a malvadeza, esperteza da beleza, que se apaixona por seu par, o romantismo do belo, ou incerto. por ironia: exatamente o escolhido.

Momento importuno

Ouviriam dos palavrórios uma voz, definitiva e certa. alcançava-me como se eu pudesse nomear... e limitar-se ao entendimento de um momento. Escrupuloso, mas precipitado. o cuidado destilava o entendimento, só por ser um momento. não importa já que o palavrório era ofensivo atacava sem destruir provocava armava um ato, entregava-se.... eu conhecer tal eco Faz-me relembra instantes que não reconhecia-me, o que iria sugerir era reprovar mas iria contra o que estava sendo mas por que estava sendo? Vivia de memórias e sugestões. Contava um instante aqui, relembrando o que parecia marca-me mas dentro todos os instantes era este quem parecia mover-me... só uma impressão de movimento já que as sequelas me fazem esquece-las. o fato determinante era a insatisfação... provocada em qualquer Eco ou mesmo sono. Era acordar e estar sendo refém de um corpo irreconhecível era o embalo do circulo que as vezes tentava buscar apoio em alguns fanatismo para disfarçar a queda livre, o disfarce morria dentro

Apolítico I

Quando dei conta teria cursado a um outro Bando, caí ali como cuspe do alto ao pisar do chão Corria entre os passos apressando-os, diziam a hierarquia como compasso Quando encontrei algo a comer, estava aquecendo-me era noite e chovia... explicaram-me sobre propriedade daí ouvi dizer em dinheiro Foi o momento cambaleante apaixonei-me pela dona-de-casa - assim a chamavam a recepção fora com o susto do casal o homem com a testa enrugada, parecia bravo e a moça serviu-me, Quando eu parecia ter ido embora. acordei no celeiro vi fantasias iguais em minha direção e tomei o que chamam de porrete. teria o direito de permanecer calado. identificando o idioma perguntei: - O que são direitos? dinheiro? ouvi que receberia processo desacato a autoridade, então não poderia correr e deveria entender a palavra LEI. Fui nomeado pelo líder das fantasias como vagabundo. primeiro instante, o nome que me davam parecia alto, mas alguns tapas fizeram com que eu não gostasse... em desespero, depois dizer que

Caos e Gelo

Cansei, chega de gelo. não sei o que se passa quando o passado vira lembranças e as andanças não mostram seu novo estado. Perceber que estou sob qualquer ilusão, que vem de outros a mim, como se meu estado fosse tão irrisório quanto tudo que for real. duplica uma queda, que seria arbítrio e correnteza. Aproximo com par de olhos, exposto ao fitar e respiro outra vez, o parecer consequência de uma amor imaginário, ou exercitado. Dei a sorte de não aparentar desespero assim permaneço em calmaria o que irritaria-me se fosse outro. Quando na verdade deixo de ser, é só confusão do sentir e saber. Acreditar que a penugem envolva em mim como coberta, esta é minha própria rápida ferrugem, que levou o sadio até que se entenda ou redescubra, O vazio da mente deixa possível interpretar o eco, hoje vi a lua que dizem reger o mar levar me daqui para o receio. Queria perceber que as fugas minhas, de mim para a sombra os passos desertos, reflexivos fora só efeito de um alcoolizado. Que quando subornad

Totalidade do Estado.

O pleno está concreto e aceito a lei que superou Deus está também acima do Homem... Aceitável, já que sempre fora assim. Perdoar, é algo humano? pensar, é algo humano? Sorrir, é humano ou conspirar? agredir, é enfronta com o que? E errar? O existir perante estes não se torna pleno, até quando decorrera ao próprio engano lúdico, irreal, impuro mas natural. a plenitude estaria também fundindo ética e moral? Sendo moralista é possível ser ético? como pensar em humano se existe o tabu? seriamos esse? um erro? ou de repente pessimismo e sem querer enérgico? Os reis eram teólogos, agora são formados por leis tão terráquea quanto a outra. estavam, estamos fundido: politica e religião, a hipocrisia para um bem. o sentir ficou químico, intuição superstição, e o humano seria ainda a imagem semelhança? a imagem que sofre reflexo é só a percepção, e por entre os valores deixamos de perceber a evolução do estado humano, em qualquer disposição a entender. Discutimos assuntos de drogas com quais dog
Hoje Encostei-me, beirei o rosto ao mar Propus ao céu encinzentado, o meu silêncio acoplaria a imagem que via a um nada: Sol, depois mar, antes o cinzar exposto. Aproximava o curto espasmos em reflexão, estava alvo dos descasos, quebradiço a maresia o tempo havia oxidado-me. Depois do cigarro, respirava com menos oxigênio, mirando o som do quebrar das ondas uma, depois outra e estavam todas quebrando, carregavam em suas medidas, o alicerce da minha espinha, que curvava ao bater. Algo que não calculei, desesperei. Alcei o violão para a roda, engajei: Desistência do momento. Sem ter o que abandonar, percebo o Vazio, Brincar de mar e sol, assoviava ao resquício da alma, que se apresentava às lagrimas... Fluído carismático, volúvel, escolhia e permanecia na consciência de um estado, e quando mutável eram só suspiros. Ontem O dom de ter a vida, era moldurar de todos os cantos e encantos, Com voz e depois silêncio, A pintura estava lá, sem luz,ou de repente em cores. Os corpos entorpecem,

Versão do Carma

Santificado seja o nosso corpo condição de alma ou sauna surreais, poderia apoderar o som dos karmas ou um soar o outro. Por ser. Os Incapazes, psicóticos estamos limpando a ausência de ambição, e da própria propagação relacionava-se escultando os passo do vácuo presente. Estando todos em uma reta, queda, apoiam-se em sua psicose um instante que chamam de alma calma, ou guerra. ou culto. Por ego, ou medo do som, ora crescente... o capricho está na falta, Chamam Jesus de Gandhi, como se nós fossemos diferentes da espécie, pecados da existência nos pertence, ao tempo, o som, o que deixamos.... Levamos junto d'alma também sem crença... o eco que nos leva ao Ego. Indivíduos amantes, o realismo consequente, dos dentes que rangem com frio... da exposição: dor, consequência do amor, ao saber que ama ao ser vitima Dual. A humanidade... bandos psicóticos.

Sentido oposto, Sem sentido.

Os símbolos tem sido insuficiente aos tratos da poesia, carregados de pluralidade não explicam... Castigam-se ao esquecimento, detalhes que convulsionam ao raro instante. Definam como estilo ou insuficiência, ao passo que as pausas, inspiram respirar, ou perca de fôlego Símbolos irrisórios ao descontentamento do concreto, esperto em dúvidas, mesmos frequentes. Capacitaram todas as cargas ao modo, Como se fala, como se carrega a si depois interpreta. São regras. Quebradiças; Maquia todas as próprias descobertas em versos de profecias ao seus olhos... escondendo nos pronomes o corpo linear. Que dê sentido. Inspirado em não aceitar outra ocasião permanecemos atingindo quase um passo. passando aos poemas seus olhos. Gratifica-se o poeta: das artimanhas que preenchem os vácuos e o desinteresse pelo manifesto de imaginar, Forçava o que imaginava: intensões aos avessos insistindo na contradição, proibindo que escolham sua verdade. Mostro toda a dúvida pelo gosto de continuar escrevendo.

4° Parte - Por um tempo, deixava a maré.

Estava frio a fora levamo-nos ao passeio: escultava com melodia o groove do mar, o cacoete era meu quando era questionado, soava-me bem só sentir a musica... Quando ameaçava um canto, permanecia nele a estancia despercebida anunciava minha voz repetia pensamentos... os meus, a freira, vitrola, magia, desgraça e contradições. A empolgação do arco iris contaminavam todos, primeiro ela depois mistificado por mim. prometido ao amor o mar quebrava anunciando a despedida. Era só preenchimento cores sobre cor, deixou sua frase até que a onda levasse: - "Sermos o que estamos sendo, soa hipócrita diante do que não escolhemos". oriundos a nós, interessava-me a luta com galhos, gritavam outra língua que a aparência mostrava risadas. avisava-me sobre conquistas conquistando meus sorrisos listando nossas viagens era belo vê-la distraída parecia por mim. Despedimos com o mar, buscaria sua amiga, estava chegando de viagem. Permiti-me convence-la que esperava a próxima onda... Por um tempo d

3° parte - Consequência das portas.

Os casos vinham, passavam por descaso e ainda acreditei depois no acaso. Mas era pura intenção, questão de vaidade, Lisandra falava desconstruindo o amor, sendo a caridade de nosso Deus. O mesmo que provou a inexistência, insisti deixar-me a deriva, saberia de todas as possibilidades diante dos meus olhos, estava, por somando todas as dúvidas, o disco era novo, coloquei por curiosidade, quando gostava de Lisandra, era a distancia dos meus acontecimentos os que via, e poderia esquecer. Comum, dentro da condenação ... prevista, à alienação...

2° parte - Ao conhecer Lisandra, apresentava-me no verso

Ao contrário do que penso Insinuei com lógica. Persegui ao revés dos engenhos Próprios de disfarce. Identifiquei por cor, aquela que era meu entrave faria equacionar minhas decisões a partir do acaso, encontrava ali e eu também estava. Esperava o transporte dei sinal e desisti. O vestido vermelho subiu no mesmo carro que decidi parar. Olhei-a por pouco Sorria, nascerá ao aparecer Roubava todos a volta por ser Ladra. Sempre sorria, com mania de observar-me poupei esforços abdicando ao moço do lado desafiasse-a com seu pescoço rodante. Rodava, disfarçava, enfrentava. Era Lisandra. Tinha uma franja, por isso deixei que os interessados, por um tempo, estimulassem nela alguma atenção. Eu o era, trazia certa tranquilidade em renunciar minha vontade: Calmaria, ao avessos também. Poupou-me de ler o livro, que aos saltos, vinha acabando deveria amar, só por prolongar meus romances. Acabei descendo no ponto final, quando ela descerá meu ponto já havia passado, o horário marcado ficaria reagendad

1° Parte - Do acidente concebido a si.

Esquentava, à pico, inchava minha cabeça de calor e fome; Pediram... Hasteava; Cheiro de sol; Os cursos rente ao que não via Adivinhei a direção do vento, soprando alternativas. Cursava, naturalmente, experimentava. Sofisticava-me o ciúmes pela vida. Talvez ela devesse maior explicação, ao ciumento, destemido, recluso-me à sombra ao som da vitrola. Sempre estivera ouvindo quando o vizinho Desejava bom dia, ao seu dia. Questão: Percepção. A contagem permanecia, ao contra passo da freira Ao atravessar a rua; Necessitava assinalar por partes, esperar que o sinal vermelho; ou o forte da marcação feria as notas, ao mesmo que os passos encontram o carro, jogando-a ao fim da crença, a distorção da guitarra deixava a cena, curiosa. outra virada de batera, batera de cabeça e nuca. autopsia ao luz do dia, à pico, esquentava. A senhora balbuciava, enojei-me com a insistência, provavelmente do sol que batia meu rosto. Faria almoço; pedia explicação ao cortar os tomate, entendia a comunicação, com

De lembrar

Passatempo Nostálgico, sem compromisso omitindo todo desconforto assimilando em pequenas frequência a insistência de relembrar um bem estar, cá estou, ouvindo-me novamente. sem risos suficiente para o momento, escondo no verso os bons sons, em sumo, e sussurro saudades... Solto um largo sorriso. Verifico a temperatura, atemporal estava ali a mim, exemplificando: da ausência os sons antes despercebidos. E mergulho.

Peripécia do saco sem fundo.

O saco sem fundo saiu a preencher-se, grande feito: Sentir-se vazio. Estava então planejando. subiria aos montes, Jogando-se lá de cima, soaria voo ou queda. por medo do bolor, concluiu a felicidade, definindo-a como seu mais belo fungo. Era criado feito papel, quando sopravam-o mais forte, prendia em pequenos galhos. Era o mundo que rodava, e deixava-o ali. Foi capaz de duvidar da origem: Ventania. Apelidou Noroeste. quando descobriu de onde vinha. Escondeu um pouco de passagem, entristeceu por se apegar a uma pequena parcela. julgou a possibilidade de um fundo. -vai ver saco tem dessas coisas. Consolou-se. Até rasgar, em pedacinhos, creditou o vento: feitor.

Que refletiu.

Se Fosse passado a limpo um tempo que estava acontecendo, e foi. Estava farto de possibilitar e aceitar minhas andanças esperei, repeti palavras, desculpas. que provam o ar rarefeito. O descaso foi o engano, a imagem causará aos bons olhos, levaria meu conforto e o desanimo, das peças que Falharam. Depender só do Eu, é quase insólito, sugestivo ao engano do próprio desafogo, permaneci. Imitava sombras de casos, limitava ao acaso esta foi a passagem, a imagem.

Otimismo.

Diante de tudo somos nada perante este somos ... II-Casa vias milhões de pessoas e vidas. Carros e cartas viram e mail, congestionando a ponderação da importância diante da impotência. ato de pensar durante o estado de corrupção. Material natural, seria aquele da origem; vertigem. Começam errado para acertar. e tentam. O conjunto de água, nossa vaidade: da natureza; Pureza difere do natural, quando diferente da primeira: Marcas de arrependimento modelando pedregulhos. Suspendem a marcação ao nosso alcance, perecendo-nos aos poucos, por valores. em moedas, prédios, é o que viram em cima do formigueiro.

Adeus, à teus filhos.

Confundiram o pedestre estava confuso algumas frestas de luzes: batiam o chão esticando um fio. Era quase ao léu, escuro, sentava-se obrigado. Os rasos ricaço eliminaram-se ao acreditar no valor do bagaço, Poupando quem fosse, querer poupa. A direita a permanência dos que viam, Eram o prematuro . A gravidade levou todos ao caos com falso andar. Todos infecção hospitalar. Condenados pela vida... à ela. presos ao chão, pisam nos frutos perdidos, esquecidos. Enlouquecidos. O Fio, ora ali nos olhos ... Por aqui os homens com os dedos lambuzavam-se. Ora o vermelho, era também outro sangue. Estava feito por confusão ou fim do tormento ou ilusão. As sirenes, cromatizava as ruas; bombeava-se o coração relógio. O relógio, todos criação. tempo de rei, democraticamente igual a monarquia, descobriram novos navegadores; Por falta do sentido, escolhiam seguir ao clarão. e a sirene, soava despedindo, a direção era oposta, então planejavam estavam por um fio, ou filho... dado ao mundo, moed

Seremos...ciente.

Era a única, estava ali sem presa e asas, banhava-se de pecar aos olhos do mérito Desvia o tropeço em cambalhotas de infância ou só começo de viver. diziam que sem ela não havia seriedade. com psicologia e as crianças olhavam-a, autoafirmando , a falta de pureza. ou da falta de. seria ficção e animar convicção com consciência. estava, e não serviria a que. ali era o mundo, de todo. pra cada, por algum ocorrido. acaso estava ali. era única. Assaltaram-a periodicamente. sem data ou erro. era sempre ela. duvidaria da ascendência de ciência, no ato da troca, por deixar e aparar de novo. sem dúvida, e certeza. quase oposto, ou insistência... sapiência, por ter sido e arrependido. doava-se o perdão, e volta..envolvo veria.

Antes de Escrevinhar.

Recomeço, ao pensar, A recompensa do vazio, ou intervalo, Perderia todos por desperdício de momento: Quase Satírico o ofício, ou condena. Tenho o primeiro impiedosamente depois sobre tempo; E seguia, em curar ao mesmo que adoecia, despia-se com as palavras Escondia-as; Estavam bem, ali. sorriamos por falta de o que fazer, só o fiz. Ao que escrevo quando as silabas incham-se: Valores, descartáveis a primeira Vista, tumores.

Casual I

Foi o bocejo forçado, arrancado. cansado do sono acusando-a por de trás, bom gestos, e espiava-me. encorajei-a sorrindo; o tom ouro disputava olhar, sabia de simpatia Bochechas receptivas, ou espiava alguém de trás? imaginei-a mas só depois, queria entender o momento: ela lembrava, antes de o canto da folha Aquele retrato,

São Paulo: centro.

Era dia de lua cheia. a cidade corria, as mesmas pressas. despertara a corrida: Trabalhadores, desistentes, e os que gritam: Em nome da terra que girava, mostrava se inverso. Inadimísssivel: -Jesus tem que levar vocês todos ao inferno. Vermes. Clareou a algumas horas a lua só se anunciara criando a expectativa. Permaneceu entre amantes, e outros em delírio. ouvi-a, querendo admitir Seu desencanto com os vermes. -Andei ao lado escuto em tom alto e esclarecedor, Não rebati. Isso fora antes do poema, seguida da profecia. quando ouvi do sopro, as pernas cruzadas óculos escuros e o chapelaço: - Amigo, que horas são por favor? Rebaixei a cabeça ao livro, acusando não ter horas. Não tinha. A mulher com os dedos no celular sentará ao meu lado. Claro que o acaso a colocou, não ofereci perigo. assistia, do chão animava-me quando o ritmo era ele quem escolhia. As pessoas passam em compasso, aproveitando a acústica dos prédios e o banco de São Paulo

Burocratas do dia.

Quantificava, por dia a contia passava, eram meses. Burocraciava o passar apreciando as Leis: Ocasionais, selecionada, depois escolhida Preferencia-se arrepender do ocorrido. Esquecia a Escolha, proporcionava o ciclo: Pura dedução: Com que vivemos vive-se de uma; arriscam-se os que não se permitem deduzir Estariam assim sobrepondo outras, Resultando. Não condiz escolher a ingenuidade, nem tais palavras. Pura dedução. Esquecendo o ponto dos opostos, carrega-se sem dicotomia. Aconselhando à pureza; Dedução: todas soltas, presas por insistência, entregam fanatismo. Separa-se do exagero com gestos: - Até logo. domavam-se, continham-se possuíam duas ou treze sombras, infeliz coincidência desperceber, por dia Sofria antes de anunciar.

Sonhava estar sonhando, acordado.

Alinhava-me sem o fio permanecia endireitado aos opostos. Norteava-me, ao saltos e nós. entre outras: direções, aspirava outro momento. O monumento humano, descontentar-se ao ver: É noite. Castigava-me ao deitar, sem sono. Instantes... em que sentira a queda e segurava-me. Por susto, sussurro: devo estar sonhando. Voando baixo, tropicava na cama, cabeceira. toda vez que calava-se em noite. Desnorteava-me Detinha o direito: Todos os palavrões destinado a cada Filho da mãe. desvia-me ao som, preparei-me à beber. dançava e bebia. fumava e levantava. Cansava e tropicava novamente. xingava. Rindo cada vez mais. Os espelhos me tornam engraçado: no franzir da testa. Irritar com os móveis, ou a atração, faz com que esqueça que preciso dormir. Quando deitei, era rotatória. Ora eu me vira no espelho, ora sentia não ter forças. Engravitei-me e deixei me ao chão. Observam-me, em vãos. o da porta quase reconheci, sentia medo. na mesa as crianças cantavam canção de ninar. Quem são? as outras vozes o

1° parte -

Passaram com Holofotes a canhões. Estudaram suas posições sentido direcionado: Luz e ato: Apontaram o gosto, Aproveitando o espelho da madame, Reduz o olhar a si, enquanto as cortinas estão abertas aos olhos, Veste vestido e véu. o caçador sob mesma cena, a graça de sua admiração fora da malícia, Disfarçada pelo reflexo, redescobre que observam-a, Descobre-se galanteador, ao dedicar uma bebida. Quando outra bebida chega a mesma mesa, A madame já teria visto o semblante de sede. Olham-se, dizem pouco. Aos poucos. O momento, estava no disfarce. Enquanto ele mostrava, que esconderia tão bem seu perfil quanto o da moça. perceberam-se. Olhava-a procurando o limite a tudo aquilo. Admiravam-se: Este: de passagem pela cidade amargurava os restos de suas ideias, Envelhecidas, que se estagnaram. Esta: Viúva, traz o peso de culpa; Tão dual, capaz de pensar só em sua imagem. No espelho, parece procurar atras de si. Por medo. A noiva, prometera uma bebida ao outro cavalheiro, Despercebida, até o mo

Momento.

Meditei a escala, cooperei sonando sonhando, aprendendo. liguei os amplificadores, desafiando a não se incomodar ao erro, que disfarça ao editar. Fingindo i solar-se por enquanto, Estudo, reconhecimento. Quando horas passam, em alguns tons, pela sombra, vejo dança. quase me canso, insisto na contagem. Descanso, com o cigarro. Aquelas mesmas, formam outro tema. Com sons e silêncio, pausando A voo... e tombo.

Mitomania

Ressurgem os sustos, poder criativo apodera-se do acontecido. Desiste, insiste outra entonação; Longe dos meus preconceitos observo, a mim também. Mania. Sem comportamento, específico, complica-se dentro do: possível. As possibilidades encurtam-se, a cada definição, presencio o distúrbio, aparentando entender. Desprendia da verdade, não tinha escolha. Testemunhava. Aguardava a mania, passávamos comummente com mitos Todas as dúvidas humanas, alimentadas; inexistimos, com falso interesse, Imaginava maior convencimento, mesmo sem esclarecer. Aos poucos, as provocações importam outras expulsões. Dissera que envaidecer estava para chegar. Estopim, ego. Estaria, eu aprimorando saída com estilo. Fomos expulsos, a festa era para poucas manias. Disseram: envaidecer, fizera listas de convidados, dessa vez, seria um novo maníaco.

Quase passado a limpo.

Deram o rascunho, passariam por alinhamento as folhas limpas, que iria revestir. Escureceram de café as beiras, aproveitou a cor, conspirou outro enredo. somassem. dedicou-se a esquecer; e ter por si o que via; acomodado ao lado a lamparina rabiscada uma escravinha, a cafeteira. capturando as luzes que refletem no semblante, o espaço. Retrato. outras formas, ora idênticas, ora desfoque. nítido só ao ver aos olhos, antes, o óculos encorpando; meias cinzas... escondidas pelo cobertor .. enquanto o rascunho prometido a outra folha espera... o pavio escurecia despercebidamente o ambiente, paciente: deixaria para escrever o rascunho em outro lugar. apaguei-a antes que me limitasse. Deitei.

capa: 4° ato - Fática Compreensão.

Antes de capas, Ilustrações de um contexto cancerígeno, Belo, antes coubera. uma desculpa por deixar escarpar. de falar por dentro do texto, Está conversa. Desavença do modo; notório. Antes da crença, da beleza. Tentativas, antes esquecida brevemente; até compensável. Comparável a capa, do momento. Enriqueço, ao desconfiar. desenrolar. todo conteúdo, disperso. Rondava apostas... pareadas. concisa. Dentre tudo. inadiável, até que aconteça. antes que não pertença. saciando, parte da descoberta. Da conversa. do estado de atenção, distinção do ato. ator, desafiador da situação. o é. Atuação: atuando o destentavel. Inventível. Ao final, antes da capa, benigno, instinto. pretexto à almejar, dentro da própria conversa, convencimento. justo. descomprometido. laceado definido, ao não dito. Pertencido... pareado ao acreditar. Antes, o invisível causal, casual. Antes da conversa.

Por nada

Corrijo a rigidez do nada; Por exatamente... Enfatizado; sem querer comum' corte, oportuno por... interrompida corrida, mente, certa, flerta o ignorar: pioro a correção a critério: próprio da palavra. Com a mesma finalidade da vida: Corta! o desconhecido percebe parte do todo... nada que desfie o desafio: desfazer. Por tanto nada; ao canto, canso. Ao esperar. Buscando, portanto.

Condomínio I

escupiste rindo partem, vindo esquecido. parto, ao meio do quarto, andar, a cima. escolheste a via rasa, viável. Poupaste de tinta distinta, ao resto do quarto; antes simplório depois ainda de valor, ou com... ainda há tempo; iluminar o corredor preocupar o relógio e com... o temporal. Chuvoso telhas, Solo sol, chão economia... Reuniremos, Discutindo. Comprometendo-se com o bem; estar de todos, cada um em seu incômodo. Solicitam do sindico Recibos, Desculpava-se, Estranharão-se, Resolviam-se a panquecas, e pancadas. uma depois, outra. Clarearão-se em compaixão, novos corredores. Do Novo ex-morador cobria-se de vermelho com marcas frescas, cheias de palavras inventadas pelo ideal, o justo. o Agora. nomearam a dona das panquecas síndica, Carteiro tem perguntado da cartomante o vizinho do baixo diz que a filosofia vai matar seus filhos, Matara dois em sequencia, e com o outro ameaçando nascer.

Até Breve...

Dessa vez fora só visita Chegaram, queriam, queríamos. Ser juntos. mal explicado o endereço. Mostramos que estamos. Tentamos: Pra todos os dias. Bebemos, Rimos Silenciei, despedi olhei meu abraço no sorriso atrasado: O ônibus Ameaçava sair. Ameaçando não, deixe-os ir, cantando alegria, prometi... A pé, o caminho com euforia que viraria saudades.

Ímpeto do instante.

Esticou às beiradas beberam todos os contra, regras; Estipulei a liberdade pelas estribeiras. Agora sim. Aguará essa falta de... Estimularia todo o inverso, se fosse livre de mim. Fiz do pensar, a equação, a sensação. Centro: Existo. Todo: Coexistimos. Os pés de areia, a seda o céu esfumaçado. o coletivo em grupos, apartaram o todo. por amor ensaiado, Em casa de escolas. Do estalar das águas; trago, outro gole. Permaneço.

Nascimento.

Pediu novidades, no dia do aniversário: a data fora identificada pelo surgimento da insatisfação. nascera, no dia de ontem. Agora existirá também um frio. Teria que reivindicar comida e carinho. Uma estória de criança contada para o adulto Nova idade, novo ciclo, voltando a criação: Infância. Tentará explicar o amanhã, com a tempestade que tem acontecido. Comprará um casaco, ainda assim estará encharcado. Consciência: Até certo ponto. Final

Nos dois sentidos( continuando )

São Palmos. Aplausos. Uma recepção em grande estilo. Abalos, A balas... E um vazio; uma Refeição. Quando esperando Com reflexão, em súbito narrando com surdez. Além daqui. há outros aprendizes despencando da perfeição; Assumindo a dúvida do ideal. Passemos a deixar de acreditar. até que com paixão iludimos o Real de agora. Estou presentes em crenças. Passei a existir em mundos diferentes de percepção. Tão parecido com Respirar. O que deixa de ser. ou, o que não é.

Nos dois sentidos

São Raros, Criam e explicam Riem por simplesmente: Ser. São rasos, perante a insignificância Simplistas ou Artistas. Os dois são. Todos Somos. São casos, Diários, de dias, generalizando toda lógica do presente inerente ao próximo Agrado. São animais, belos e regurgitados, estão em queda, livre, segurando o desconhecido com curiosidade.

Evolução em ciclo.

Aqueles mesmos de agora parcelado em moeda estrangeira, moda de nacionalidade. O estado humano, este que já fora anunciado presidente de si. Incorpora-se ainda em ausência, Sem sentidos. relação entre causa e futuro. Nesse eterno Retorno de heterônimos; Estereótipos em formação, cíclica, Ao menos expanda junto do universo. cada qual em sua escola: Ascendente mente. Acidentalmente, talvez não faça sentido.

Pra quem percebeu

Quem não soube. Que sempre coube em ideias Inerentes a uma conquista, Inexplicável. Inesperado. Passei a olhar e esquecer. Do mesmo confuso. Que esqueço. Travando, e voltando. Um tempo curto De estado aprendiz, Sinto-me agradecido Sem o suposto merecido. Estou para o mundo A responsabilidade Do resumo Em sumo estado profundo: Revolução... E em planos diferentes Vamos armando, Amarrando, Amando para uma mudança. Educar, sempre foi a esperança. Daqueles que como aliança Sente a inocência de ser sonhador. Corruptos de valores, Convido-os para uma luta Contra o distraído Em lista de espera. Pela arte, Com a vida De carência de dívida. Pela parte, Que ensinar Implica amar. Com egoísmo pelo coletivo. Esta razão que encontrei, em vocês, por todos nós. Uma linha à cada um: Implico sua musica Em inexplicado acaso de se entender Suspiro amor por traços desenhados E os outros da casa que me trazem identidade, amigos que chegam e partem. irmãos. Por aqui outro adeus, Correspondido Insistindo a vol

à Vida:

Pedinte coração doente. d'alma que sente o inatingível. Insiste em doer, por não ser escolhido, Invisivel. Sem existir, identifico um desconhecido raso. Lúdica injúria de estar, e não querer e não poder. Infinitamente determinado o sofrer por ti. Eu mesmo. Eu, mesmo que em espera, ando, Em circulos: Tudo renasce, apesar de parecer padecer. Até a esperança de um só dia. Das pedras que dizem serem suas, pego-as para mim. E escondo de nós. Escondemo-nos! desse ar de arrogância. Respiremos toda à fragância, desconhecido seu. À raridade : Preciosa, personificação desajeitada. Inspirado e dedicado à patty

Invente, emende, em mente.

Perduro o egoísmo Sem ismo, Entre mãos, Aperto com esperança Da religião Fugenciar as mentes sem Grades; Da filosofia Personifico o monstro Dentro d’entes querido Sacrifico o sacrilégio. Empasse, caminho. Meu anterior, de mente. Minto metade. Deboche. Só pode ser dor d’entes.

Et setrA

Ó paixãozinha, apontas um sorteado de possibilidades. Das letrificagem às formas em cores. Com a sensibilidade sobreposta em técnicas. Ó paixão, zinhar de inventar, o inventado!! Zinhar-me de carinho, incompreensível. Ó sinhá sabes de minhas fraquezas. Um quase descontente, mesmo quando mostro-me em dentes, sorrindo. Em olhares com sons. inquietude de um desconfiador. desfio o todo e... ETC.

Sem ciência

Apoiaremos,no agora, nossas verdades, em descobertas que desmentem anteriores. Donos do saber, mascaram o desconhecido, com fatos. Encaram o mundo com inflamado ego. Sou quase anti religioso, Mas toda a arrogância de uma interpretação. Faz de mim um anti roteirista. Estamos assim; o quão próximo da integridade?

des-pertinência.

Tão de pertin... passaram. foi assim todos interrompidos... no meio da palavra. -se tranquilize, logo acharemos. Entre, o cheiro e o mal estar ! Das faltas, cartas em mesa, Entraram a julgar. Todos partiram, levaram meu jogo! - Se tranquilize. Tranquilo estou, só imploro por meu destino de volta ... quero minhas cartas. assim de pertin, entre a palavra e o espaço,Vazio. - onde você vai? Seguir.

Ecoante

Liquido O fluído que ultrapassa a cobiça individual. Felicitando memória de percepção. Dignifico: toda falta de Química, in-citando ilusão. Todo mal dito, redito. As páginas com mosaícos, cupins! Alguma utilidade pra tantas palavras criadas? Cupins! logo, durmo! tudo o que fora percebido... amanhã ainda será! ainda será... ainda será?

Acaso

Se por o acaso eu fosse condenado, ele continuaria a existir? O que dizem sobre a ordem natural, todos esses erros fazem parte? Descobrir que estava equivocando-me, só reduz minhas respostas. Bom dizeres, sobre o que adaptamos. Ignorando a situação. Quanto orgulho em uma falta de identidade. como posso acreditar que vedar os olhos, em algum ponto da vida, seja louvável. Sua luta termina aonde? e a inocência? Para os "opressores" : viva o comodismo.

Onde Volta?

Como pressuposto: Sou. Simples mente Contente. Com aquilo que penso ser. Ou deixo. Soluço tudo aquilo que percebo Prendo a respiração a fim de evitar. Mas logo sobrevivo. Sob-vida observo. Ou Deixo. Afim De a qualquer momento implorar. Sou só afim. Ainda sem armas só penso no que já foi dito. Palavras de um ciclo indeterminado. Caduco-me Em velhas ideias tão minhas. Quanto uma condenação nossa. Sambo em passos contra o tempo. Suplicando sua ausência em Doses. Dosado está. Estava. Estará? Imaginação: ó seres imaginários, cada qual terá seu mundo. Mudo ou burro, estaremos tentando dizer, entender. Acordando e dormindo em uma imagem sua. Criando um absoluto para os próximos descobridores de dores. Com otimismo ridicularizo toda individualidade Veja : Eu ridicularizando-me. Dia a dia. E no fim perguntaste: - onde volta?

Agora

Deixo para o estado Controlar a dor do instante; Tenho tanto deixado Que por algum dizeres Acabo convencendo-me Que estou marcado De traços análogo. Que calmaria sinto que a revolução estar por vir... Desejaria A ausência desse destino. Deixo o Estado. Esperando friamente sua repetição.

Causalidade

Por enquanto estou aqui, Estagnado no meu consciente Observo luzes e cores; Agora, enquanto sombra evito a luz, E escondo as cores; Com preguiça de mim, enjoado de minhas letras, disfarço com minha euforia, Faço com sequência. Tenho que fazer, do tudo que conheço solidifique em verdades, Para não soar indecisão... Por engano, sei que faço escolhas Mas não as julgo minhas pois não parecem perigosas... ainda estou aqui, preso em meu ser, conseguinte da ordem e desordem. Uma vez por ano, Aconteceria todos os dias... Tudo que falo parece com que penso, mas não diferencio do que crio. Tudo que faço é repetir movimentos. Fingindo ser um pouco de cada coisa, por ai, e por aqui.

Conversa de filha pra pai.

Em um dia de sol e chuva. Papai por que estão todos sorrindo? Estão felizes minha filha. A menina fica pensativa, e observa mais um pouco. E por que escrevem com tanta tristeza? Privando a filha o pai responde: Está tudo bem, minha filha. Vá brincar! Camena beija-o e sai correndo junto de outras crianças.

detalhando

Feliz em perceber a mudança em detalhes somo a comemoração uma concentração a mais em meu ar. Prolongo a felicidade, ousando encosta-la na tristeza. Reflito, e ainda assim continuo. recoloco a mente na selva atrais de espirais... desço por seus estreitos, e alcanço o oposto. Acompanho as curvas de mesmo grau, despercebido caio novamente. evito a critica, que por agora ficou inevitável. Em silêncio, ouço somente meu compasso, e acompanho a estagnação das imagens. Em silêncio, ouço os ruídos externos que por ora se tornam meus... junto de tudo que vejo.

Pariósis/Poesia da imagem

Imagem
Pariósis Nome de Pássaro fonema de remédio, o possivel vôo, e em entermédio a alimentação de couro... tão absurdo, quanto vestir as cores definidas, por um aleátório. em busca de sua cura, canta: Aiósis, aiósis aiósis e as manhãs: Aiósis , Aiósis... O que procura? Pariósis Nome de carro, forma de ave Preso ao chão Pariósis, canta... seduz suas presas com o som : Aiósis Aiósis Aiósis e ave se aproxima do predador Aiósis... sobre o natural costumamos idealizar, e dar nomes, selecionando verdades tão natural a contradição.

Sorrindo

Quando a sombra da terra moldou a lua, Chamam de eclipse. até que Racional, ético. Lembro da infância, quando sorriamos na sorveteria. De fato estamos evoluindo, não passamos mais pela infância, mecanizamos o sorriso, tornando todos pequenos adultos. distanciando ao máximo do nosso ser. Será que o individuo ainda sorri? sombrio e cego, sou o rio seco e árido. Muito bem criado! Minto, ainda sei sorrir: sorrio por desespero. Quanta infâmia! Não sou o único, outro dia vi seu apelo na lua. Lembro do tempo que sorria por começar um ciclo. agora o desconhecido amedronta: trazendo a repetição do comodismo. Chega de viver de premissas, arrisco estar aí o caos. Assim me livro da responsabilidade. Minha covardia acompanha minha razão. A matemática só pode afirmar os 50%, quando relacionado qualquer dicotomia em verdade.

Cellula Mater

Está foi a primeira, tem mar e tem sol, quase ilha. Já foi portuguesa, hoje é brasileirissima Tem até Brasão: Leão, economia e coroa. Hoje medra, o engenho deu lugar ao açúcar embalado. O comércio agora é interno e externo, as ruas são travessia para maquinas. Existe passageiro e carona. Só tem direito aquele que paga; isso sempre existiu! O som da vila agora está conturbado pelo compasso, rotina dopadora da inteligência. Até os pombos atravessarem pela faixa de pedestre, está tudo tão humano. O humano inconsciente o seu lado mais animalesco. Esse é o problema do inconsciente coletivo, pra que lado ele vai? O que diria os primeiro povos que aqui habitaram, Ao ver que tudo tem se tornado um grande shopping? Lutariam !!

No canto da folha... I

Uma noite, um rascunho Ligo os pontos forçando o rabisco. Adivinho o sublime, sublinhando. sintetizo toda minha maldade em pureza. Identifico linhas esquecidas, trazendo à alma a esperança da ilusão.

Dia sim, Dia não...

Meia Noite: Neblina, frio e Escuridão... As plantas dão sabor ao cheiroso; Não preciso ver a dama-da-noite, Para senti-la, Silêncio. Alvorada Ante Merediem*: Rompe a escuridão, somente com a presença. Os pássaros impressionados com o retorno do sol, Trazem o som de volta com toda sua integridade. O sol realça a cada instante as cores. Ar fresco; formas recém-nascidas, reinventadas. Meio dia: O ar Esquenta, Deliciosamente O matiz dos sabores, das formas Montam um espetáculo... Os pássaros amenizam o êxtase A luz mansamente se distancia; As arvores solfejam com os ventos; E espalham reluzentes. Implorando a volta do sol As cores o levam até se por. Laranja, vermelho, rosa... E o até logo, atrais da cortina dos morros. Surge a lua provocadora, Deita-se sobre o mar, Antes de tomar o céu. Apresentando a noite. As dama-da-noite, exalam Seu perfume. Meia noite: O cheiro de terra m