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Mostrando postagens de setembro, 2013

cabeças enfileiradas

com a arma apontada para cabeça, escolhemos um curso técnico. com a arma apontada para a cabeça, vamos a qualquer trabalho. com o disparo a poucos segundos de ocorrer, desviamos do novo com mais um segundo passando, o ciclo estático e uniforme. nos transportes públicos lotados, desfilam relógios importados um a um com a cabeça no alvo... compram diplomas de graduação em balcões. e o estrondo, um enorme buraco, donde se podia ver as mentes caírem mortas ou definhando, e alguns dos últimos da fila desviando da rota que a bala mantinha;

Nomeando orbitas

barreiras ou esteiras tempo ou passagens sonhos ou resquícios de realidade planos plenos planavam preso ao selvagem da montanha que não aprendera. pois não tivera... ainda sorria sorria ao que movia o instinto pelo caos... das nuvens                               tranquilidade               equilibrada no fio do esquecimento o selvagem transformou os elementos                                                       em asas; aprendera a ter e perder sobre montanhas preferia flutuar ao aterrizar conheceria cada dimensão de um grão

A mente não se limita ao cérebro

O mar cortisol, remédio dos alquimista... fundiu escombros do homem junto da bela imperfeição da natureza... as ondas sonorizam  o compasso dos pássaros que flutuam por cima do que seria o prédio; diante dos outros que estavam a sua volta, impedindo o sol de atingir a areia; O homem que em sociedade é excomungado, destinado a viver próprio apocalipses segundo os olhos que apontam os distúrbios cerebrais; Carregava em seu rosto afluindo o corpo e o cérebro, o sorriso mais singelo e imenso; a cada pedalada, a cada curva, a cada respiração, com seu capacete de proteção que já não era útil para encoraja-lo, não tinha medo, era puro em fluxo; com alegria mostrava o largo sorriso, sem qualquer metafisica, ou pensamento; A felicidade é o estado imaginário que circula através das pressões da mente; atingi-la assiduamente é compreender o ciclo do vento, para senti-lo o muro deve ser menor que as raízes... o mar cotisol, dopou as pedras, curou as feridas que a terra inflamou Do sol,

o grito do nada

  Ministro das alusões Cessou o respirar; tão desvairado não queria ser! Não devo ser só mais um grito?   Somente mais este grito! Um estresse contido numa lágrima, paz que persegue soube decifrar um nada... Pois o era, e cansou de ser! Era. Ser; era seria, era ser; será? continua deformação, e nada, sobra a morte ao dono de si. Preso em uma rocha, escondida no canto dos olhos. As casas eram lonas no meio fio. Esta não vai pro acervo, pois desisto hoje de ser; E não penso sobre o que será... quem via as palavras ganhar alma flutuando sobre o vazio, da inocência para consciência experiente: pós-Discernimento. Inexplicável o esquecimento dos artigos, o sapato que não levo a sapateira, do sal que não levo a dispensa, o pronome que samba descompassado com a concordância, a louça que ao lavará sempre esquecia a faca. Do descuido da alma que está inerte ao silêncio de repetições; Pois então, ecoa! Com uma ilusão.... alusão ao ser. Mas não sou, não hoje.