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Mostrando postagens de abril, 2012

Momento vitrola

Estive por horas em frente as prateleiras meus discos estavam antiquados para quem eu estava. sei que sou, quando entendo que estou assim. Então eu ia até o toca disco, posicionava a capa inclinado pela parede e o chão e apontava para criado-mudo com os retratos. sem que descesse a agulha, confirmo. - Não entenderia, se o ouvisse... antes que eu voltasse deixo  o disco ao lado da vitrola e a capa ainda posicionada ao lado das outras Só substituía o ritual quando reencontrava o que precisava ouvir, nunca devolvi um disco para as prateleiras. Quando ouvi ... fui à janela, e fiquei até que terminasse. Não o era mais aquele d'antes.

Matéria derramada.

Ainda que este espaço que deixamos fosse preenchido do vácuo Já fora, e já está preenchido. Ainda que podássemos, mentíamos poderíamos sempre mais. Sob o trajeto da queda Víamos-nos sobre o que preencheu-se. Guardamos como sinceridade, somente as descobertas... Trazendo á cena, novas formas esvaziávamos os cálices com uma grande voz que ecoa por entre o tinto e o vidro que equaliza deslizou entre os dedos a chance da queda... por impulso retardado voltei a mão esquerda antes que derramasse. fiz-me puro reflexo, agia sob efeito de estar entristecido , parei-me como o efeito daquele cálice. Voltei à mim, sem qualquer excesso limitei-me a ser enquanto posso. A Chamar de atraso toda nossas dúvidas, eram mentiras para descoberta. Não omito que ainda que fossemos só jovens, estaria contigo ao resto dos outros dias. Também a vi misturando-se entre as constelações, jogou com a sorte, e aqui sorte era jogo de luzes. Ainda me lembro, não se lembra? Aliás, não vej

Febril

Nem poderia achar-me frio. Estava constipado. Emancipando-me outra vez Ainda desconfiava do fermento E das cargas dos Oxigênio Ou menos calor já estaria crescido? mas como incremento deixou-me que o desejo confundisse-me com vício... Vacilando o desejo, descontinuei-o. Achei-me frio, sufocava-me com adiamentos; deixei meu caderno ao sair pois não arriscaria escrever sob a tarde. Seria durante as manhãs, pondo ao cume das expectativas... que repetiria-me em profecias, com otimismo. Nem via-me no silencio da dor. Transbordavam-me. lembrei-me de todos os remédios... que só os são, pois eram experimentos... e assim o foram... suas dosagens sobre o peso. atordoava a descoberta. Enxerga-te através do susto, do insulto irreal, assustavam-se todos. E com saudades, abrigo aos pés meu suicídio mental, pra outro instante. o que me resta é lembrar de como sentia-me ao cheiro das manhãs .... Menos Febril. Levando do leviano a próxima lupa de outro instante de frio..