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Mostrando postagens de março, 2014

instipado

A ferida Sentida a cada toque da Iámina c0m a peIe saúdaveI A sensaçã0 doente                                                                                                                    Banhada no ácido: Separa o sangue da carne… 0 Tempo efeito cicatrizante Age com maestria Separa geIo da Agua Transforma vap0r em raios Mas tempo? -Há cicatrizes que nã0 cicatrizam! A carne ou a Iámina, O ácido ou o sangue, Agem simuItaneamente… longe no tempo Ainda há dor! Ainda há dor, há pus, menos Iamentação Que quem Ihe faIa é a voz da Iibertação Já emancipada peIo sofrer Meu amor, acabou nosso futuro o passado não pode deixar de existir 0s pequen0s pass0s Sobre o trilho do trem As vozes das nuvens e os nossos saltos Mas não Ihe cobro Pois não estou mais aqui; Este de quem faIo; Não é! Não mais! Transformou o coração doente Em prazeres que desconfia da existencia Raios sem reIâmpagos Chuvas sem nuvens é

Con-sentido

Toldo de virgulas suas cores guinavam-se no som os braços de voltavam devoto a si Em matiz do vendaval que soprava no rígido da alma aplicando o preenchimento através da morte transbordava amor matava as tensões o corpo perdia a forma e a calma estava sob a escuridão dançou o temor pressentiu o terror viajou com sentindo do anacronismo o sobrevoo do dragão rondando circular-mente Toldo de vidas entrelaçadas nas cores no silêncio da folha que dança do topo da arvore até o rio das montanhas a lagarta que ria, voa descobre o pé de amora o mato que amana dança vagarosa e brilhante sobre o muro contorna do chão até o topo alcançando o outro lado com velocidade descoberta pela desafio do vento. o dragão funde-se a lagarta queimando as cores transformando-as em gelo rivoava por tons rivoava por chão e altitude novas rivoava o vermelho rivoava o amarelo sonhava toda a sabedoria sentia o todo, o nada, a vida. a borboleta terna sobre a im