Dos vastos: De viver


Meus olhos andam doentes
Repito até que entendesse
Repostassem as formas
E as luzes.

Mas não se repetiam
Estavam prestes
Em um passo
Até que se veja

Meus olhos andam doentes
Ardem
Como previsto pela doença

Ao molde tomava-me
Com quantos choques
De volta ao entorno...
Repeti o espaço em branco
Pois que me despedia das palavras
E se as vinham
Eu as agradecia, recompondo
Toda dor da cegues

Revendo as próprias áureas
O poeta
Sofreu. Animou-se em sentir
O eram, vírgula mágoas sobre paixões
Rastros do que erra
Ponto ou vírgula
Pronto para cegar, e respirar ares da escuridão...
Com felicidade.

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