Des-morte-ando
Acuado, o animal
é repulsa da própria natureza
o ato de amor-por-te
o descontrole da insanidade
torna a sensação obiseção
Por onde anda as palavras?
não andam
eu espero
pois abram as expectativas
como dizia uma amiga, o poeta morre.
o poeta que esperava as palavras
eu quero que todos voem,
atormente ou ensurdeça!
o raio partiu-me
incendiou a fúria pela compulsão
enquanto saturno
realiza o ciclo
desfaz rotas humanas
pedia razão!
controlou a voz, mas cuspiu tudo sem precisão
ou pudor
é repulsa da própria natureza
o ato de amor-por-te
o descontrole da insanidade
torna a sensação obiseção
Por onde anda as palavras?
não andam
eu espero
pois abram as expectativas
como dizia uma amiga, o poeta morre.
o poeta que esperava as palavras
eu quero que todos voem,
atormente ou ensurdeça!
o raio partiu-me
incendiou a fúria pela compulsão
enquanto saturno
realiza o ciclo
desfaz rotas humanas
pedia razão!
controlou a voz, mas cuspiu tudo sem precisão
ou pudor
O poeta torna-se imortal a partir dos versos, imortalizando a tentativa de manter todos os significados possíveis e impossíveis de cada palavra escrita ou articulada.
ResponderExcluirO que nos dá vida e o que a suga,as vezes vêm da mesma fonte.
ResponderExcluirResta saber qual a proporção de vida e morte que nos sobra