Cartas de corte

Teus jogos
sem regras
          ou vencedor,
esvaziava o tempo.
que antes preenchia de horas.

Juízo comparativo
cantarolava
marchas insanas,

Comuns.

a substância
o tocar
e sentir
olfato nostálgico

A matéria
física:

Tabuleiro.

O homem torna a olhar a calçada.
encosta a outra metade das costas no contra guia.
com o baralho separado.
Fazia jogadas que os olhos não acompanhava.
Estavam prontas.
Até que cerra-se, e a profundidade do escuro, erguia aos planos do passado.
E antes que voltasse as costas com o muro.

Dissipou todo ar que a garganta acumulava.
o peito feito compressa, lançou o impulso:


SOU O VÁCUO ?

ESTAS TRILHAS SÃO VIRTUAIS!!!


o som é estridente e agudo,
o susto, e a esperança, confinam cores.
que o linear desconhece;


Tudo repetia sobre a mente.
o tudo não tem definição.
mas se o dissesse,
a palavra ecoava
até que encontrasse ar para preenchesse a casca.

O homem juntou o que restou das cartas,
Queria vencer
e isso trouxe do âmago
sem senso.
o riso descontrolado.

- Não terá trapaça!

Enganava-se;







Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Apolítico I

Compactuava os rostos de um espirito

Dia sim, Dia não...