Óbvio e seco



Minha leveza é densa e invisível
Sem forma
Mas possível.

Adeus correnteza do hoje
Amanhã atormentaras, mas não como agora.
Hoje sei distrai-la
E cantar o que mais me provoca no simples.
Confunda-se com o simples por culpa da palavra
Já não me assusto...  Sinto pavor.
De qualquer grão, sem graça, alivio-me, eufórico,
Emergente...

E se hoje posso imita-la.
Penso que me imita. Como um inevitável egoísta.
Bem vindo, ao falso assunto, de um susto que por ora impossível.
Agora inevitável.

Meu gracejo
Tão fino e certo, mas confuso em automatização.
Sem rostos à vista
Lagrimas de sorrisos tristes. Almejava por isso ouvir e perceber sem ver, ou saber.
Limito-me,
Até em gramática. Falta de ética, talvez, ou inclusive.
Sou um destruidor...
Das outras consequências que não veremos para punir.
Mas seres confiantes, ou simplesmente cegos em si.
Podem...
Ó percepção, aplica-se antes do que?
Novamente respiro, aliviado, por poder acreditar em ser um nada;
Belo compromisso.
Pouco importa.
Antes, de implicar o belo.

Minha carne ou apelo,
Sangue ou impressão
Segue sem fim.
Por si em si.

Aquele invisível que ao invés de apontar-me, simplesmente enxerga.
Está beleza que falo, é por que me implica sorrir a tensão...
Persistentemente bela.

Posso pensar em ilusão.
Como desconfiança deste pensamento.
Não sei o que mencionar como existência.

Posso só permanecer.
A genética, a leveza e sequencia encarrega-se do novo cenário.
Ouve-se o gênio do tempo em contados segundos,
Por não senti-lo, depois que; houve-se.


Esgota-me querer sufocar-me.
Graças aos humoristas, e aos invencionistas...
Sei que posso rir ao léu,
Do nada.

Como um circo que deixa saudade, pauso para entender o que me estagna.
Deixo como fim, ao simples e correto branco.
Minha boa noite.
Indiscreto.
Pela dúvida em onde pontuar. Achei que o vazio desse canto servia ao meu encanto. 
Óbvio e seco.

Comentários

  1. Cuidado com as obviedades. Toda certeza é suspeita.

    Muito bem escrito!!!

    Parabéns!

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