Matéria jogada como poeira cósmica, reclusa ao universo com cinco sentidos. Faço a transformação do vil para um espetáculo de cores. Experimento como se fosse criança sensível à próxima sensação. Deixa levar-me que trago a volta. Sou todos meus vícios. Levam-me sem diagnóstico. Posso ser puro movimento ou só degradação. Como passageiro me aproximo, E me retiro do que conheço; Dou lugar ao bem-estar. Todo ar passa a capacitar o som; Pouco dele embriaga-me á beira do colapso, Sonoro e temporal. O resto expiro transformando-o. Todo som passa a ser um capacitor de contrastes, Refletindo em luzes. Mostrando outro belo. Imagino as imagens. Assemelho ao espelho, Só que as crio. Agora sinto os sentidos. Expresso em Detalhes de um amor repetido. Desmistifico símbolos, Sou metade expressão criada, E outra imaginação: Lixo astral.
Por enquanto estou aqui, Estagnado no meu consciente Observo luzes e cores; Agora, enquanto sombra evito a luz, E escondo as cores; Com preguiça de mim, enjoado de minhas letras, disfarço com minha euforia, Faço com sequência. Tenho que fazer, do tudo que conheço solidifique em verdades, Para não soar indecisão... Por engano, sei que faço escolhas Mas não as julgo minhas pois não parecem perigosas... ainda estou aqui, preso em meu ser, conseguinte da ordem e desordem. Uma vez por ano, Aconteceria todos os dias... Tudo que falo parece com que penso, mas não diferencio do que crio. Tudo que faço é repetir movimentos. Fingindo ser um pouco de cada coisa, por ai, e por aqui.
a panfletagem... Anunciavam folhas secas que estavam acima das árvores quem olhava de baixo ria com as folhas que levitam de cima largavam-se para o encontro do rio que fazia a margem dos olhos ouvia-se o lacrimejar. Chula. Poesia Barata. Por todo canto poesia para os ratos versos enjaulados. Viceras estúpidamente humanas.
a beleza dos pequenos.
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