Anarquista


o egoismo é exaltação de interesse próprio, a satisfação dele;
o coletivo é comunhão entre os interesses; Ainda assim satisfazendo o individuo;
As regras são formas de controle
mas se alma não aprimora empatia com o outro
não há formalidade, nem teoria
que force o ser agir em comunhão;

Agir só para si
é arte da solidão
é aceitar as prisões
de uma sociedade
de almas desertadas

sorrir só para seu corpo
é ser manco
com ideais
ou desnutrido de amor

"pequenos hábitos, grandes negocios"

Quais sãos os valores
que te contaminam, tal qual o efeito da peste,
competição? Individualidade?
coletivismo do umbigo?
quando seu pulmão inchar
seu coração apodrecer
e o mau cheiro, finalmente, emergir!
irá então perceber!
Quando estiver em um quarto escuro
temendo o silencio absoluto
buscando qualquer
dose de prazer
sejá num hábito
seja num hábit
se ja um hábit

ou seja habitado por um mundo
ou seja um hábito

seja o costume que inventaram
ou veja seu rápido ser
esvoaçar em partes
sangrando o pescoço
com insultos
ao teu dia, ao teu eu
ao teu viver
por você;

seja um hábito, buscando ter
nesse inventário
buscava o mesmo remédio
e a peste atingia o figado
petrificando o humor

deixando os olhos resmungão

queixando da vantagem que poderia ter conseguido sobre o outro...
lamentará com palavras ofensivas, pois ainda é só um esboço do seu ideal, do que pode ser, jamais preenchera o vázio.
sempre será as coordenadas do inconsciente, que fora imposto antes de nascer.

Logo você, que nunca quis obedecer regras;


Senta-se sobre a cadeira
a faca que flutuava
dançava sobre sua cabeça,
a frente em formas helicoidais,
atrás,

hipnotizado
observava somente com os olhos
os braços sem forças
a respiração parava a cada tentativa de movimento
o silencio que não era absoluto
pois a faca rugia com o ar
vuuuuulllll

Vuuuuaaaalll

Encosta no pescoço dando-lhe um risco
ria de si
pois não sabia
chorar
 Vuuuuuauauauau"


os guarda roupas próximo a janela sumira, o cabide desaparecerá,
a cama estava no teto
no chão somente as roupas
as toalhas
a cadeira no centro


Vuuuuuuuu

Vuuaaaaaa
a faca aproxima mais uma vez, os olhos arregalados e o sangue escorre

ela volta a dançar
em direção a janela
gotejando sangue pelo quarto

os olhos fecham, e o corpo respira fundo, sentindo-se comodo e aliviado
no mesmo instante a faca como um vulto surge com o bico perfurando o pescoço
decepando o cabeça que ficará presa somente com pele, o sangue escorria, formando a poça no umbigo...


o ultimo som que esculta é a faca caindo sobre o piso,
em meio ao absoluto silencio uma lagrima beija-lhe o rosto....

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