Lúdico sábado de devaneios

Matéria jogada como poeira cósmica, reclusa ao universo com cinco sentidos.

Faço a transformação do vil para um espetáculo de cores.

Experimento como se fosse criança sensível à próxima sensação.


Deixa levar-me que trago a volta.

Sou todos meus vícios.

Levam-me sem diagnóstico.


Posso ser puro movimento ou só degradação.

Como passageiro me aproximo,

E me retiro do que conheço;

Dou lugar ao bem-estar.


Todo ar passa a capacitar o som;

Pouco dele embriaga-me á beira do colapso,

Sonoro e temporal.

O resto expiro transformando-o.


Todo som passa a ser um capacitor de contrastes,

Refletindo em luzes.

Mostrando outro belo.


Imagino as imagens.

Assemelho ao espelho,

Só que as crio.


Agora sinto os sentidos.

Expresso em

Detalhes de um amor repetido.


Desmistifico símbolos,

Sou metade expressão criada,

E outra imaginação:

Lixo astral.

Comentários

  1. Cara, que poema incrivel, muito bonito mesmo, parabens
    Mais um blog seu de tirar o folego
    Te seguindo

    Abrção

    ResponderExcluir
  2. Haha, quando li seu poema, parecia que estava ouvindo qualquer música do Forfun (Policenso e Alegria compartilhada tem essa vibe)

    (: brisa. É pra quem não tem preguiça de interpretar!

    http://diariodetabataborges.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  3. pequeno mestre, tá lindo

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Apolítico I

Compactuava os rostos de um espirito

Dia sim, Dia não...