Gato noturno
Esse zunido novamente,
o vento
Secou-me. Identifiquei cada acaso.
Que levava
Busquei qualquer plano, sem ser
Alimento para a calma
E o encher da lua
Que espera
A madrugada
Cair
Por falta de mim,
Recompus à outra volta. Escolheria qualquer personagem
Sem saída,
Para o sono
Esmiuçando, em qualquer forma,
Rendia-me a qualquer sussurro
Ou grito desavisado...
Invertia-se por cores
Com a lua em prata
Não houve sentido
Correr por de baixo,
A ponte estava entre a volta
E a fuga.
Detendo-se do lado oposto
Perseguia os passos
A rapidez necessária
Em meu desfile entre os quarteirões
Era para ocupar minha raiva, em ser odiado.
A noite vazia deixou-me só o gato
Ódio não poderia ser...
Comprometem-se tanto em latir.
Por saborear os latidos para minha atenção
Em três saltos permaneci
De frente às casas com os cães mais bravos.
Até que amanhecesse.
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