Entre cortes da cegueira.
Entrei na loja de moveis antigos, e de tão novo que era,
não servia para a saudade.
Insistentemente surpreendia todos os detalhes, em um piso.
O jornal jogado sob a mesa deitada ao carpete de madeira
Apontava noticias do dia que estive aqui...
Encontrei no vazio do quarto
o antigo perfume.
Lembrava-me, escondi a tristeza...
Soltando o riso que prendera minha respiração, amargando a garganta...
Silenciei quando não vi,
o sustou apagou-se,
antes que me sentasse
no sofá empoeirado.
(SEM LUZ)
- Só preciso esperar .
soltei o pensamento enquanto cerrava os olhos e abria-o rapidamente, tentando ver algo além do breu.
Ele circulou-me a poltrona.Esculto:
"- Meu caro, não é permitido contato com os móveis."
Do que falas?
Estou aguardando. Tremelicou!
Que acenda a luz!
Não posso. Engulo o ar afim de recuperar o folego, Sair sem ver!? solucei.
Andando onde nunca estive.
Surgiu traços no escuro
Desde alguns palmos acima do chão
em cima um semi circulo, fechava a forma...
Antes de identificar minha imagem....
- Quero levar aquele espelho.
"- O senhor riscou o sofá terá de pagar por ele"
Irritado por ocupar boa parte do seu tempo.
Serviu-me o favor, do valor, do dinheiro, que eu tinha...
Com mais 2 cigarros, e uma cerveja...
ele ajudou-me carregar o espelho até apoiar no poste,
Deixei o estofado no acostamento,
E após o terceiro flash da câmera,
Ceguei novamente, e corri, e sentei, e desesperei...
sentei
este som
não sou eu
esta não fora refém da outra
cá estou entre meu peso ao estofado,
e a imagem que o breu passaria ao espelho.
o peso, tão grave.
ou afligindo os pontos distantes.
Suas partes quebradas, era reparáveis aos olhos de quem
descobre algum prazer no desafio.
distorcia, com testes mal feitos.
deteve-se com a oferta.
-dou-lhe 100 réis, por esta peça. Apontou o espelho...
Enjoado de ora ver me... ora cegar.
recuperei parte da visão...
a nitidez crescia nos olhos do novo proprietário.
voltei a loja cobrei meu cigarro em tom simpático, e comprei outra peça com os 100 réis.
não servia para a saudade.
Insistentemente surpreendia todos os detalhes, em um piso.
O jornal jogado sob a mesa deitada ao carpete de madeira
Apontava noticias do dia que estive aqui...
Encontrei no vazio do quarto
o antigo perfume.
Lembrava-me, escondi a tristeza...
Soltando o riso que prendera minha respiração, amargando a garganta...
Silenciei quando não vi,
o sustou apagou-se,
antes que me sentasse
no sofá empoeirado.
(SEM LUZ)
- Só preciso esperar .
soltei o pensamento enquanto cerrava os olhos e abria-o rapidamente, tentando ver algo além do breu.
Ele circulou-me a poltrona.Esculto:
"- Meu caro, não é permitido contato com os móveis."
Do que falas?
Estou aguardando. Tremelicou!
Que acenda a luz!
Não posso. Engulo o ar afim de recuperar o folego, Sair sem ver!? solucei.
Andando onde nunca estive.
Surgiu traços no escuro
Desde alguns palmos acima do chão
em cima um semi circulo, fechava a forma...
Antes de identificar minha imagem....
- Quero levar aquele espelho.
"- O senhor riscou o sofá terá de pagar por ele"
Irritado por ocupar boa parte do seu tempo.
Serviu-me o favor, do valor, do dinheiro, que eu tinha...
Com mais 2 cigarros, e uma cerveja...
ele ajudou-me carregar o espelho até apoiar no poste,
Deixei o estofado no acostamento,
E após o terceiro flash da câmera,
Ceguei novamente, e corri, e sentei, e desesperei...
sentei
este som
não sou eu
esta não fora refém da outra
cá estou entre meu peso ao estofado,
e a imagem que o breu passaria ao espelho.
o peso, tão grave.
ou afligindo os pontos distantes.
Suas partes quebradas, era reparáveis aos olhos de quem
descobre algum prazer no desafio.
distorcia, com testes mal feitos.
deteve-se com a oferta.
-dou-lhe 100 réis, por esta peça. Apontou o espelho...
Enjoado de ora ver me... ora cegar.
recuperei parte da visão...
a nitidez crescia nos olhos do novo proprietário.
voltei a loja cobrei meu cigarro em tom simpático, e comprei outra peça com os 100 réis.
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